CMYK a origem de sua utilização.
O processo de impressão profissional com a utilização de chapas, utiliza a base do CMYK para montagem de impressão. Este tipo de impressão com chapas utilizava como base a chapa chave (Key) preta, para o encaixe das demais chapas (CYM).
No segmento gráfico, como em outras áreas da industria, a linguagem universal é o inglês. Desta forma, quem é profissional gráfico ou do setor de criação de artes (Designer Gráfico), deve conhecer e utilizar esta forma de linguagem mais “técnica”. Veja outras utilizações técnicas neste artigo.
As chapas, em cada uma das suas cores, geram padrões de vazão para as tintas (perfurações), ou um tipo de carimbo (para cada cor), que somadas as outras, montam o perfil visual das cores. Este perfil reticulado é o mesmo utilizado em jornais e revistas e pode ser visto utilizando uma lupa ou um conta fios (um tipo de lupa do setor têxtil).
CMYK e a impressão digital
Desde a introdução das impressoras digitais (semi-profissionais e profissionais), a impressão CMYK começou a “sofrer” migração para aplicação inteligente, com o controle dos pontos de impressão feitos via programas (softwares).
Este tipo de precisão e tecnologia, foi gradativamente substituindo as chapas, por impressão digital, eliminando processos como a “queima” de chapas (via processo químicos) e fotolitos. Este processo precisava ser feito para cada tipo de trabalho, o que aumentava o tempo de produção e seus custos..
A CMYK com o tempo ganhou cada vez mais precisão, com a criação de arte digital em programas especializados, fez o CMYK conseguir um resultado cada vez mais fotográfico na aplicação das tintas (ou seja na impressão).
Por sua vez, estes avanços agilizaram o processo gráfico e consequentemente reduziram seus custos.
Com isto passou a ser possível juntar diversos tipos de artes, para completar “uma chapa”, sem ter que se preocupar com detalhes de cores e perdas de tinta ou papel. Outra consequência foi a redução do tempo de entrega do material para os clientes.
Anteriormente o tempo de espera poderia chegar facilmente a mais de um mês até que o cliente recebesse seu material. Hoje o tempo de espera de cada produto de impressão ainda tem alguma demora, ficando a cargo do tempo de secagem do material onde foi impresso.
Também afetam este tempo os tipos de acabamento e finalização do material, que agora entram em uma fila de produção para cada etapa.
O K do CMYK
Mesmo com a migração pro digital, manteve-se o K (de CMYK) para o preto, pois ele ainda é a chave base para montagem digital das cores. Mesmo que a união das três cores bases Cian, Yellow, Magenta formem a cor preta, este preto não é o ideal, pois pode apresentar muita variação do tom.
Outro contra ponto da união das 3 cores, é mais líquido para aplicar sobre um papel, o que pode gerar borrões e até mesmo estragar o material impresso. Para quem é designer gráfico, no momento da criação de arte de seu cliente, deve ter cuidado ao utilizar o preto 100% que é diferente do preto chave (K).
O preto 100% irá utilizar todas as 4 cores do CMYK (popular Ciano (um tipo de azul), Amarelo, Magenta (lembra um tipo de rosa) e o preto), o que, de acordo com o tipo de material a ser impresso, irá gerar um grande problema de impressão, com o “encharcamento” do material, causando alguns dos problemas acima citados.
Este tipo de aplicação tem maiores chances na variação do tom, retenção de tinta e tempo de secagem do material.
O RGB contra o CMYK
RGB é outro paleograma (sigla), para as cores utilizadas em TVs, Telas e Monitores. Também é uma sigla com padrão em inglês, que representa:
- R = Red ou velho;
- G = Green ou verde;
- B = Blue ou Azul;
Estas cores são emitidas por estes dispositivos, e quando combinadas formam as imagens e efeitos em uma tela. Como o reticulado do papel impresso, estas retículas tem o nome de Pixels, que são cores (frequência de onda de luzes) , que ficam acesas ou apagadas de acordo com o detalhe da imagem.
Quanto mais pixels há em uma tela, menores eles são e mais cores eles podem simular. Para quem não sabe, estes pixels aumentam e diminuem seu brilho, para formar os tons e cores, quando apagados são o preto.
Apesar de todas as tecnologias, não se pode usar o RGB para impressão, visto que ele segue um padrão de cores diferente do CMYK. Apesar dos programas de criação de arte, possuírem esta opção, ela só é aplicável para mídias digitais.
Estas mídias digitais podem ser anúncios, classificados, banners em hotsites, sites, perfis sociais e catálogos digitais. A utilização do CMYK em artes digitais também é comum, tendo um resultado agradável. Agora ainda mais com telas cada vez com maior qualidade.
Por estas e outras, se for pedir a um estudante de artes montar algo para você, ou se você mesmo for fazer isto, esteja sempre de olho neste detalhe do esquema de cores. Muitos programas atuais já vem como padrão o CMYK em sua paleta de cores, porém algumas versões anteriores podem vir com a paleta RGB.
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